Seria
este o desejo de Deus para seus adoradores?
Qual
a diferença entre temor e medo?
Que
relação há entre o coração bondoso de Deus e o coração enganoso do homem?
Como
conciliar a existência em um mesmo lugar (no caso corpo humano como Templo) de
duas naturezas totalmente opostas como a: Divina que é sublime por si mesma e a
humana que é caída e destituída de qualquer glória celeste?
Quanto
sangue ainda terá que ser derramado para que o homem entenda a história?
Quanta
injustiça ainda será praticada pelos lideres religiosos na ânsia de manterem
seu status a custa da falsa moralidade e da hipocrisia religiosa que tenta
impor medo nas pessoas no intuito de mantê-las aprisionadas em doutrinas de
homens?
O
Pregador já dizia que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” e a
história proclama que “o medo é o princípio da religião”, em face destas
premissas podemos perceber algumas realidades imprescindíveis para a compreensão
do estado religioso da igreja atual.
Sabe-se
que o homem é dotado de uma aspiração religiosa, onde sua busca pelo
sobrenatural é uma realidade que não pode ser contestada, há uma sede no âmago
humano pelas coisas espirituais e na intensão de saciar-se o homem buscou criar
meios de alcançar Deus.
Aproveitando-se
dessa necessidade que o homem tem de buscar um encontro com um ser supremo, os
falsos profetas acharam espaço e terra fértil para semear suas sementes,
rejeitando assim a semente do evangelho de Cristo. O temor do Senhor foi
substituído pelo medo do Senhor, ensinar o povo a servir por medo e com medo
foi a estratégia de satanás para cegar e ludibriar a mente dos incautos
O
certo é que os homens nunca ousaram sair da cadeira de Moisés rumo ao trono que
Deus preparou para os que fizessem tal renuncia; nunca decidiram de fato
abandonar o Egito rumo a Canaã Celeste; nunca abandonaram o medo e o pavor do
monte Sião para abraçar de vez a calma e a paz das palavras de Deus; O povo não
queria de fato chegar-se ao Deus Invisível, porém Real, antes desejava um deus
palpável, porém falso, que os conduzissem a lugar nenhum; preferiram o veneno
mortal das serpentes do deserto, do que olhar para o Filho de Deus no alto do
madeiro revelando que mesmo de uma arvore cortada e removida de seu lugar Deus
pode suscitar o Fruto da Vida que lhes foi proibido no Éden. Não atentar para
isto é loucura, não parar para entender isto é suicídio. Jacó sendo já velho
viu uma uva que ao ser espremida vertia de si sangue, o qual, embranquecia os
dentes e cintilava os olhos de quem a comia. Que belo é meditar e saber que em
Cristo o vermelho não mancha, mas limpa.
O
Vinho não embebeda, mas alegra no sentido pleno da palavra. O Fruto antes
desconhecido e negado agora é oferecido e revelado, a UVA celeste descrita por
João o Evangelista, recebida em Betânia e rejeitada em Jerusalém, achada por
Saulo que foi transformado em Paulo, foi entregue de forma gratuita no tempo da
“plenitude Divina”, mas, foi levada para o mercado da fé e desde então tem sido
vendida nos balcões da religião, onde os menos favorecidos são proibidos de
receber tal dádiva por não possuírem recursos suficientes e os que arriscam
“comprar” “parcelam” ficando escravo da religião na intenção de quitar tal
dívida.
Naquele ...De cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles... Ap 20:11b
Eudênis Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário