O cristianismo vivido e praticado
no Brasil tem sido algo que despertou a atenção da mídia e transformou literalmente
o conceito que se tinha de protestantismo. Agora temos programação “gospel” produzida
por empresários que enxergaram um novo nicho de mercado promissor. Nas novelas
os artistas ceiam enquanto a “estrela” “gospel” “louva” a Jesus. Na emissora
que pertence a um “bispo” as programações são voltadas para a prática dos mais
diversos pecados, ser promiscuo é normal e dá ibope. Nas “grandes” convenções
evangélicas os “pastores” se digladiam como em um ringue, se lançam uns sobre
os outros como feras selvagens agindo com instinto animal no intuito de saciar
a sede de poder.
Partindo deste princípio temos
dois conceitos de vida cristã e uma onda de doutrinas provenientes dos mais
diversos lugares que vão desde os porões do inferno até às mentes de homens
movidos pela cobiça e ganancia de alcançarem objetivos egocêntricos que satisfazem
somente o ventre de tais adeptos.
Esse dualismo de conceito se dá em dois momentos da história,
vejamos:
Antes o homem convertido tornava-se salvo em Cristo, hoje o
homem que se diz convertido torna-se “evangélico”;
Antes ser cristão era vergonhoso para alguns, Hoje ser “evangélico”
é status;
Antes era raro alguém confessar publicamente que iria servir
a Jesus, Hoje é normal todo e qualquer um dizer que é de Cristo;
Antes era desonroso torna-se cristão, Hoje é moda ser
evangélico.
O resultado dessa mudança de
conceito é o aumento do número de pessoas que se dizem protestantes, mas que
toleram o pecado. Pessoas que batem no peito e dizem: – sou de Jesus, porém não
renunciam o mundo com suas concupiscências. Temos uma geração de adoradores que
não sabem outra coisa a não ser honrar a Deus somente de lábios, pois nos corações
ainda pulsa o sangue contaminado de mágoa e ódio, afinal o amor tão pregado por
Jesus não parece fazer parte deste “cristianismo” criado para agradar o mundo.
Os homens se tornaram “espirituais” e desprezaram o Espírito Santo, amaram o
sobrenatural mas, rejeitaram o que é Divino.
Quando Jesus disse que seus discípulos
deveriam ir por todo o mundo e pregar o evangelho, os seus discípulos deveriam
ensinar todas as coisas que Jesus os havia dito, entretanto evangelizar as
nações não significava tornar o cristianismo popular mas sim, anunciar a Cristo
e este crucificado, quando se anuncia a Cristo conforme manda as Escrituras, as
pessoas são transformadas pela ação do Espírito Santo e passam a andar em
novidade de vida, rejeitando assim as coisas que para trás ficam pois, o alvo é
O Cristo ressurreto e glorificado.
Há uma diferença entre aumento do
numero de salvos e popularização do cristianismo. Aumentar o número de salvos
implica em transformação do homem interior; Popularização do cristianismo
consiste em entrar na religião, tornar-se um evangélico e ainda continuar na prática
do pecado.
Naquele ...De cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles... Ap 20:11b
Eudênis Silva